Dar voz às vítimas de violência, abordar os casos sob ótica dos direitos humanos e evitar ênfase à defesa do agressor são alguns dos cuidados a serem tomados pela imprensa na cobertura de casos de feminicídio
Luiza Lusvarghi, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
As plataformas de streaming têm se notabilizado por colocar mulheres comuns, independentes e profissionalmente qualificadas, em papéis de protagonismo. Netflix e Apple despontam nesse cenário.
Estamos acostumados a descrever o feminismo em “ondas”, desde a primeira, em 1848, fazendo campanha para que as mulheres votassem, até a atual quarta onda, na era do #metoo
Há uma crescente reação antifeminista em resposta aos avanços na igualdade de gênero, que toma a forma de campanhas antigênero nas quais o termo “feminazi” é usado para desacreditar o feminismo
A maioria das vítimas de feminicídio no Brasil são mulheres negras. Diante desse cenário, o feminismo negro emerge como uma abordagem essencial no enfrentamento à violência contra as mulheres.
Diretora do Centro de Estudos Brasileiros de Saúde (Cebes) e professora do Programa de Pós-Graduação com ênfase em Políticas e Gestão de Saúde, Gênero e Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, Saúde da Mulher e Atenção Primária, Escola Superior de Ciências da Saúde
Professora e pesquisadora da Pós-Graduação em Multimeios e integrante do Genecine - Grupo de Estudos Sobre Gêneros Cinematográficos e Audiovisuais, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)