Julia Shimbo, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM)
Já não basta parar de desmatar: é preciso começar a recuperar a cobertura vegetal destruída. E isso precisa ser feito com urgência, já que nos aproximamos do ponto de inflexão, que tornará as perdas irreversíveis.
Eric Bastos Gorgens, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Nem sempre cortar árvores é sinônimo de desmatamento ilegal. Manejo florestal é um recurso válido e importante para determinar formas sustentáveis de aproveitar os recursos florestais
Para reduzir o desmatamento, aumentar a biodiversidade e ajudar a enfrentar as mudanças climáticas, a devolução de terras às comunidades indígenas é crucial e eficaz
Para o vice-presidente do SBPC e professor de Física da USP Paulo Artaxo a tragédia no Rio Grande do Sul deve ser encarada como aprendizado para não errarmos de novo no próximo evento climático extremo, que certamente virá.
Militarização da fiscalização ambiental tornou processo mais caro, e ainda resultou num aumento de 62% da taxa de desmatamento em 2019 e 2020, se comparada à média anual entre 2009 e 2018.
Estudo global publicado na Nature aponta 40% das espécies de anfíbios do mundo estão ameaçados de extinção, por conta de alterações em seus habitats causados pelas mudanças climáticas.
Angela Pellin, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade/IPÊ and Fernando Rodovalho, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade/IPÊ
Voluntários combatem o fogo em Minas Gerais. Setor discute política nacional para o manejo integrado do fogo.
Degradação ambiental e alteração das paisagens, tanto pela ação humana quanto pelas mudanças climáticas, aumentam a incidência de doenças já conhecidas e o risco da emergência de novas zoonoses
Apesar do otimismo gerado entre ambientalistas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o momento atual é crítico para a imagem do país em relação a sua política ambiental.
Proteger a Região Amazônica é vital para a estabilização do clima global e manutenção da biodiversidade, mas a destruição de causas antropogênicas não para de crescer.
Vice-presidente executiva da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (ABECO) e professora visitante, Universidade Federal da Bahia (UFBA)