Retrato do isolamento: enquanto o RS permanece alagado, o poder público ainda está longe de usar devidamente os estudos científicos na elaboração de políticas de prevenção.
Pedro Ladeira/Folhapress
Os últimos acontecimentos evidenciam que a ciência precisa estar presente ativamente na elaboração e proposição das políticas de prevenção. Mas a interação entre pesquisa e poder público ainda é complexa e difícil no Brasil
Agente da Defesa Civil em ação em Porto Alegre: não há como superar desastres climáticos sem o entendimento de suas causas. A comunicação de riscos é um instrumento para isso, e deve ser uma política pública, orientada para a construção de uma cultura de prevenção.
oto: Carlos Quadros /Fotoarena/Folhapress
Vários especialistas que atuam em situações de emergência sublinham que o processo de comunicação é um aspecto central para que haja prevenção de riscos e uma reação adequada nos momentos críticos. Porém, na prática, há uma série de lacunas a respeito do tema
A responsabilidade pelo desastre socioambiental no RS não é só da água e do clima. É também do modelo econômico de desenvolvimento que colocou o planejamento ambiental em segundo plano. E a ciência mostra como isso aconteceu.
AP Photo/Andre Penner
A responsabilidade pelo desastre socioambiental no RS não é só da água e do clima. É também do modelo econômico de desenvolvimento, que colocou o planejamento ambiental em segundo plano. E a ciência mostra como isso aconteceu
Doutora em Comunicação e em Meio Ambiente e Desenvolvimento, vice-líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (CNPq/UFRGS), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)