Em três meses de governo, persidente Argentino de extrema-direita segue fiel ao estilo histriônico e agressivo que caracteriza sua vida pública e que tem sido responsável pelas dificuldades de articulação política que vêm impondo reveses ao presidente e reforçam risco de novos arroubos antidemocráticos
Milei ganhou em 20 das 23 províncias do país. Cansados por mais de uma década de estagnação econômica, argentinos escolheram ultraliberal radical, que precisará se articular sem perder sua legitimidade “antissistema”
O caráter explosivo e as promessas disruptivas de Javier Milei contrastam com a moderação de centro-esquerda de Sergio Massa na disputa pela presidência de um país em profunda crise econômica.
Fenômeno eleitoral na Argentina reflete mobilização política causada pelo descontentamento dos “esquecidos pela globalização”, fenômeno que se espalha pela América Latina e pelo mundo