A velocidade de rotação das galáxias há muito tempo intriga os cientistas, já que a gravidade proporcionada pela matéria que podemos observar não seria suficiente para que elas se mantivessem inteiras.
Nasa/James Webb Telescope
Estudos recentes mostram que a principal teoria alternativa à matéria escura, a Dinâmica Milgromiana, falha em explicar as observações
Um viajante coloca sua cabeça sobre a borda do firmamento na impressão original (1888) de uma xilogravura do astrônomo francês Camille Flammarion (1842-1925): com sua nitidez e campo de visão, o telescópio espacial Euclid vai permitir mapear a evolução da distribuição de matéria no Universo.
Reprodução
Na época em que Henk Hoekstra iniciou seu doutorado, a turbulência da atmosfera e imperfeições óticas impediam observar com precisão a matéria escura. O Euclid é um divisor de águas nisso
Uma imagem de campo profundo do Dark Energy Survey (DES): quase todos os objetos vistos são galáxias distantes.
Crédito de la imagen: DES Collaboration/NOIRLab/NSF/AURA/M. Zamani
Há uma força exótica que empurra as galáxias para longe cada vez mais rápido: é a energia escura, e o futuro do Universo depende dela
Sabemos que a energia escura ocupa quase 70% do universo observável e que sua principal função é impulsionar a expansão do universo. Agora, os resultados de uma década de estudos do projeto Dark Energy Survey (DES) podem nos trazer novas respostas.
NASA/JPL-Caltech/ESA/Harvard-Smithsonian CfA
Quase 70% do universo observável é formado por essa misteriosa energia, cujo principal efeito é impulsionar a expansão do universo.
O ELT deve ficar pronto em 2028. Seu poder de coleta de luz excederá o de todos os outros grandes telescópios combinados, permitindo que ele detecte objetos milhões de vezes mais fracos do que o olho humano pode ver.
ESO/wikipedia
Desde melhorar nossa compreensão da matéria escura até revelar a localização da Terra 2.0, o Extremely Large Telescope promete respostas para algumas das maiores questões científicas de nosso tempo.