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Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP)

O Ministério da Ciência e Tecnologia, em seu plano estratégico para 2008-2011, planejou a criação do Centro Nacional de Pesquisa do Pantanal com o objetivo de estabelecer uma unidade de pesquisa de âmbito nacional na região do Pantanal, a maior planície alagável do mundo. Essa iniciativa fazia parte de um esforço maior do governo federal para criar institutos de pesquisa em diversos biomas do país, incluindo a Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga e o Cerrado. Essa proposta foi refletida na alocação de recursos nas Leis Orçamentárias Anuais de 2009, 2010 e 2011.

A comunidade científica do Pantanal se mobilizou politicamente para garantir que essa medida fosse implementada. Em 2008, durante a 8ª Conferência Internacional sobre Áreas Úmidas, o Ministério anunciou a criação do Centro Nacional de Pesquisa do Pantanal, que posteriormente foi renomeado para Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) por razões técnicas e legais.

Em outubro de 2008, o Ministério publicou uma portaria para criar um comitê técnico-científico que elaboraria um plano científico para o Pantanal, envolvendo várias instituições com experiência no bioma. Esse plano serviu como base para o processo de estabelecimento do INPP.

O processo de criação do INPP envolveu parcerias entre o Ministério, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Governo do Estado de Mato Grosso, com cada parte contribuindo com recursos financeiros e terrenos. Após a construção do prédio, a UFMT ficou responsável pela manutenção temporária do INPP.

Em 2013, devido a limitações orçamentárias e logísticas, o Ministério buscou uma instituição para assumir temporariamente a gestão do INPP, e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) aceitou criar o Campus Avançado do Pantanal para administrar a infraestrutura.

Atualmente, o INPP é ocupado temporariamente por várias instituições de pesquisa e ensino, incluindo a Rede Centro-Oeste de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, o INCT Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas, a Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal e o Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos.

Em 2014, a criação do INPP foi oficializada por lei, com o objetivo de integrar ações na região do Pantanal, promover novas iniciativas e desenvolver modelos e bancos de dados para a transferência de conhecimento na região.

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