Juliano Franco-Moraes

Possui Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP); Mestrado em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com apoio da instituição norte-americana National Geographic Society; e doutorado em Ecologia pela Universidade de São Paulo.
Ganhador de três prêmios pelo trabalho realizado no doutorado, incluindo o prestigiado Grande Prêmio CAPES de Tese, considerado o Óscar da ciência brasileira, com a melhor tese de doutorado defendida no Brasil em 2023.
Tem experiência na área de Ecologia Histórica, com ênfase em Ecologia de Comunidades Vegetais e Etnobotânica, atuando em um diálogo entre Ecologia e Antropologia Cultural, principalmente nos seguintes temas: sistemas socioambientais; transformação da paisagem por povos indígenas e populações tradicionais; manejo e conhecimento tradicional; e sucessão secundária florestal.
Participou, como conferencista, de atividades nacionais (UNESP-Botucatu, USP-São Paulo, ISE-Belém) e internacionais (IRD-Paris). Desenvolveu atividades indigenistas como consultor socioambiental no terceiro setor, atuando no Programa Wajãpi (Amapá/Brasil) e Programa Zoé (Pará/Brasil) pelo Instituto de Pesquisa e Formação Indígena - Iepé.
Foi membro da OTCA - Organización del Tratado de Cooperación Amazônica - durante o desenvolvimento dos estudos para a Avaliação Rápida da Diversidade Biológica e Serviços Ecossistêmicos da Região Amazônica.
Atualmente, é coordenador técnico socioambiental no segundo setor atuando em projetos de EIA/RIMA (Estudo de Impacto Ambiental), estudos de viabilidade social e ambiental, estudos de percepção local, diagnósticos socioambientais participativos, entre outros estudos ambientais que envolvam povos indígenas, comunidades tradicionais, meio socioeconômico, territorialidade e ecologia vegetal.