Philip Fearnside

De nacionalidade americana, Philip formou-se com honras em ciências biológicas (1969) pela Colorado College (EUA) e tem mestrado em zoologia (1974) e doutorado em ciências biológicas (1978) pela Universidade de Michigan (EUA). Em 1994, fez especialização em sistemas de informações geográficas na Universidade de São Paulo (USP).

Pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus (AM), onde vive desde 1978, Philip estuda problemas ambientais na Amazônia brasileira desde 1974, tendo inclusive residido por dois anos na região em torno da Rodovia Transamazônica. Suas pesquisas têm ênfase em ecologia e tratam de temas como: capacidade de suporte de agroecossistemas tropicais para populações humanas, impactos e perspectivas de diferentes modos de desenvolvimento na Amazônia e mudanças ambientais decorrentes do desmatamento. Philip também promove o desenvolvimento sustentável para as populações rurais na região.

Dentre prêmios e títulos recebidos durante sua carreira, destacam-se: Prêmio Von Martius – Menção Honrosa (2003), da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha; Prêmio Conrado Wessel de Ciência Aplicada ao Meio Ambiente (2003), da Fundação Conrado Wessel; segundo cientista mais citado do mundo no assunto de aquecimento global (2006), identificado pela Thomson-ISI; Prêmio Chico Mendes na área de Ciência e Tecnologia (2006), concedido pelo Ministério do Meio Ambiente; ele também dividiu o Nobel da Paz de 2007 com Al Gore e outros 3.000 cientistas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) pelas pesquisas sobre o aquecimento global; Prêmio Scopus (2009), concedido pela Elsevier e CAPES; Prêmio Péter Murányi de Menção Honrosa em Desenvolvimento Científico e Tecnologia (2011), concedido pela Fundação Péter Murányi.

Integra a Academia Brasileira de Ciências (ABC) desde 1994, quando foi eleito Membro Correspondente. Além da ABC, tem associações com a Academia de Ciências de Chicago (CAS, na sigla em inglês), com a Sociedade Científica Mexicana de Ecologia (SCME), Sociedade Linneana de Londres e com o IPCC.