Ação educativa do projeto “Wolbito na Escola” em Niterói (RJ): projeto piloto do World Mosquito Program que agrega experiência para a construção da biofábrica de Wolbachia, em parceria com a Fiocruz e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).
WMP Brasil/Divulgação
A maior biofábrica do mundo de mosquitos Aedes aegypti incutidos com a bactéria Wolbachia - que atrapalha o desenvolvimento dos vírus - será construída no Brasil e terá capacidade de atender 70 milhões de pessoas.
Técnico segura frascos com formulação liofilizada da Butantan-DV, que será capaz de garantir alta eficácia contra os quatro vírus que causam a dengue, em injeções de dose única. Para agilizar aprovação, que pode ocorrer já no segundo semestre deste ano, Anvisa autorizou aceleração da entrega de dados e documentos.
Divulgação/Butantan
Vacina do Instituto Butantan será capaz de garantir alta eficácia contra os quatro vírus da doença, e com injeções em dose única. Pedido de registro na Anvisa deverá ocorrer até o segundo semestre deste ano.
Vacinas, medicamentos e controle da capacidade vetorial formam o tripé de ações que, se bem administradas, tornarão a dengue uma doença mais rara e palatável para o sistema de saúde até 2034.
AP Photo/Silvia Izquierdo
Vacinas, medicamentos e controle da capacidade vetorial formam o tripé de ações que, se bem administradas, tornarão a dengue uma doença mais rara e palatável para o sistema de saúde.
Batalha conta o Aedes Aegypti se intensifica: mosquito é o transmissor da dengue, da chikungunya e também da zika e da febre amarela.
AP Photo/Andre Penner
Comparadas com as quatro primeiras semanas de 2023, esse ano houve um [aumento de casos de infecção pelo vírus da Chikungunya de 123% no estado de São Paulo, e de 200% no Rio de Janeiro.
O mosquito transmissor Aedes Aegypti com o corpo cheio de sangue humano: a existência de condições propícias à dengue foi agravada pelo desmonte da inteligência de controle de doenças e vetores nos estados e municípios entre 2019 e 2022.
James Gathany/Centers for Disease Control and Prevention via AP
Só em janeiro, 15 pessoas morreram no Brasil por complicações da doença, há 149 óbitos em investigação e ainda estamos longe do pico da epidemia, que ocorre entre março e maio. Vacinação começa em fevereiro.
Número de casos da doença aumentou 16% em 2023 no Brasil, com 5% mais óbitos, em comparação a 2022. Mudanças climáticas agravam a situação, diz o doutor em doenças infecciosas e parasitárias da USP Marcos Boulos.
Lauren Bishop; Brandon Clifton para Public Health Image Library (PHIL)
Número de casos da doença aumentou 16% em 2023 no Brasil, com 5% a mais de óbitos. Letalidade reduziu, mas números para este verão preocupam muito por conta das mudanças climáticas .
Professor titular do Departamento de Moléstias Infeciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina e Assessor da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Universidade de São Paulo (USP)
Pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Virologia e professor do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp)