Para o vice-presidente do SBPC e professor de Física da USP Paulo Artaxo a tragédia no Rio Grande do Sul deve ser encarada como aprendizado para não errarmos de novo no próximo evento climático extremo, que certamente virá.
Manter o aquecimento global abaixo de 1.5° C na comparação com os tempos pré-industriais é uma das metas do Acordo de Paris, e oportunidade que já pode ter passado
Falhas no planejamento, regulação e fiscalização do uso do solo deixam cidade vulnerável a frequentes enchentes e alagamentos, que serão agravadas pelas mudanças climáticas.
Combinação entre mudanças climáticas, El Niño acentuado e insistência em obras de enorme impacto contribuem para condição sem precedentes e de extrema urgência na região.