Na maior região úmida tropical do mundo, incêndios ameaçam áreas prioritárias de restauração da vegetação e reforçam a urgência do Manejo Integrado do Fogo (MIF)
É prematuro dizer que atual seca extrema é devido às mudanças climáticas, mas o aumento da frequência e intensidade destes eventos é uma ameaça que não podemos ignorar
Problema deverá afetar a região até meados de 2024, no mínimo. Os sinais de sua gravidade incluem os níveis mais baixos de água na cidade de Manaus em 121 anos.
Degradação ambiental e alteração das paisagens, tanto pela ação humana quanto pelas mudanças climáticas, aumentam a incidência de doenças já conhecidas e o risco da emergência de novas zoonoses
Proteger a Região Amazônica é vital para a estabilização do clima global e manutenção da biodiversidade, mas a destruição de causas antropogênicas não para de crescer.
Combinação entre mudanças climáticas, El Niño acentuado e insistência em obras de enorme impacto contribuem para condição sem precedentes e de extrema urgência na região.
Vice-presidente executiva da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (ABECO) e professora visitante, Universidade Federal da Bahia (UFBA)