Centro de monitoramento do Cemaden, em São José dos Campos: sistema de alerta para desastres naturais é composto por quatro eixos: conhecimento do risco, monitoramento, comunicação e capacidade de resposta.
Luara Baggi / MCTI
Conhecimento do risco, monitoramento, comunicação com a população, capacidade de resposta, pressão popular e educação ambiental: só assim podemos evitar os grandes desastres climáticos
Morador solitário tenta atravessar uma rua alagada em Porto Alegre: a expressão “desastres naturais” não define corretamente os eventos climáticos cujas causas e consequências estão relacionadas ao descaso humano com a prevenção contra eventos extremos.
AP Photo/Carlos Macedo)
A expressão “desastres naturais” dá a entender que tragédias como a do Rio Grande do Sul não têm relação com ações humanas. A influência antropogênica nas causas e no enfrentamento desses acontecimentos é tão óbvia que não deveria ser objeto de disputa de narrativa
O professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas UFRGS Rodrigo Paiva em ação nas margens do Guaíba: acompanhamento das precipitações indicou risco máximo de inundação dois dias antes delas acontecerem, mesmo assim não houve tempo hábil para o estado se preparar.
Rodrigo Paiva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Pesquisador do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS trabalha 18 horas por dia no acompanhamento do nível das águas, desde antes do início das cheias