A expressão “desastres naturais” dá a entender que tragédias como a do Rio Grande do Sul não têm relação com ações humanas. A influência antropogênica nas causas e no enfrentamento desses acontecimentos é tão óbvia que não deveria ser objeto de disputa de narrativa
Não faltam nomes para definir e alertas para chamar a atenção contra as tragédias ambientais recentes que se sucedem. Por que, então, nada vem sendo feito?
Para o vice-presidente do SBPC e professor de Física da USP Paulo Artaxo a tragédia no Rio Grande do Sul deve ser encarada como aprendizado para não errarmos de novo no próximo evento climático extremo, que certamente virá.
Reitor da Universidade Federal do Pampa escreve sobre sua experiência na tragédia, e traz uma visão acadêmica sobre as falhas humanas que contribuem para o agravamento da situação
Projeções climáticas para a Amazônia, a partir de modelos regionais que contabilizam os impactos em escalas espaciais menores, mostram a necessidade de um planejamento que envolva toda a sociedade
Estudo sugere classificar os países de acordo com seu endividamento e exposição a riscos ambientais para adaptar as ferramentas financeiras caso a caso
Uma onda de calor em 2022 redefiniu as expectativas científicas sobre o clima da Antártica. Agora a comunidade global deve se preparar para o que um mundo mais quente pode trazer.
Balanço de como o mundo está avançando nos objetivos do Acordo de Paris estará no cerne das discussões, que também devem abordar responsabilização, mecanismos de financiamento e transição energética
Apesar do otimismo gerado entre ambientalistas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, o momento atual é crítico para a imagem do país em relação a sua política ambiental.
Marco Túlio Pacheco Coelho, Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research (WSL); Catherine Graham, Stony Brook University (The State University of New York), and Dave Roberts, Montana State University
Estudo com participação de cientista brasileiro revela como a geografia do clima, e não apenas o clima em si, influencia nos padrões de diversidade das espécies.
Em breve, poderá ser possível reduzir a formação e a intensidade de ciclones pulverizando partículas na atmosfera acima de uma tempestade em formação. Mas a tecnologia abre uma caixa de pandora
Com temperaturas superando os 40 graus em pleno inverno, o Brasil está entre os países que mais sofrem com as ondas de calor que assolam o planeta este ano, e que podem comprometer a saúde de todos.
Senior Researcher at Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research and Adjunct Associate Professor of Ecology and Evolution, Stony Brook University (The State University of New York)