Meninos e meninas em manifestação pró-vacina contra a Covid: histórico de vacinação de pais e mães, seus hábitos de uso da TV e seu apoio a Bolsonaro estão entre as principais causas da hesitação vacinal no caso da Covid-19.
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Wladimir Gramacho, Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB)
Preferência política e status de vacinação de pais, mães e responsáveis estão entre os principais determinantes
O mosquito transmissor Aedes Aegypti com o corpo cheio de sangue humano: a existência de condições propícias à dengue foi agravada pelo desmonte da inteligência de controle de doenças e vetores nos estados e municípios entre 2019 e 2022.
James Gathany/Centers for Disease Control and Prevention via AP
Só em janeiro, 15 pessoas morreram no Brasil por complicações da doença, há 149 óbitos em investigação e ainda estamos longe do pico da epidemia, que ocorre entre março e maio. Vacinação começa em fevereiro.
Criança indígena sendo vacinada no Hospital das Clínicas, em São Paulo: Se somarmos todas as mortes de crianças por gripe, pneumonia, meningite, coqueluche, difteria, tétano, hepatite, catapora, sarampo, rubéola que tivemos no Brasil de 20 a 22, a COVID-19 matou mais.
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Renato Kfouri, Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
A COVID-19 sozinha vitimou mais crianças em três anos de pandemia no Brasil do que todas as doenças preveníveis com vacinas do calendário infantil juntas.
Criança assustada, pai feliz, profissional de saúde salvando vidas: a imagem que representa a excelência do Programa Nacional de Imunização desde os anos 70 volta a ser bombardeada por fogo amigo. Ideologia ou ignorância?
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Mônica Levi, Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Causou grande espanto entre especialistas em imunização que o Conselho Federal de Medicina (CFM) tenha questionado a vacinação de crianças, ao criar uma pesquisa para avaliar a opinião dos médicos sobre o tema.
Número de casos da doença aumentou 16% em 2023 no Brasil, com 5% mais óbitos, em comparação a 2022. Mudanças climáticas agravam a situação, diz o doutor em doenças infecciosas e parasitárias da USP Marcos Boulos.
Lauren Bishop; Brandon Clifton para Public Health Image Library (PHIL)
Número de casos da doença aumentou 16% em 2023 no Brasil, com 5% a mais de óbitos. Letalidade reduziu, mas números para este verão preocupam muito por conta das mudanças climáticas .
Na semana em que o Ministério da Saúde determinou a aplicação de dose extra da vacina bivalente para idosos e grupos de risco diante do surgimento de uma nova variante, o sanitarista Gonzalo Vecina Neto escreve sobre como a baixa procura pela vacinação de reforço é preocupante no Brasil.
Fiocruz Imagens
Pesquisador visitante na Universidade Laval (Canadá), Coordenador do Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública (CPS), Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB)
Professor titular do Departamento de Moléstias Infeciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina e Assessor da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Universidade de São Paulo (USP)