Funcionários públicos e militares entregam donativos às vítimas da enchente em Porto Alegre: uma das notícias falsas mais prejudiciais à população durante as cheias no Sul dizia que o governo estava atrapalhando as doações.
EVANDRO LEAL/Agencia Enquadrar/Folhapress
Sem regulamentação das plataformas, brasileiros serão cada vez mais vítimas de ondas de desinformação disparadas por políticos e influenciadores de extrema direita
Arthur Ituassu, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Pesquisa feita com profissionais de campanhas eleitorais mostra que o combate às fake news e regulação digital deveriam ser prioridade nas próximas eleições majoritárias
Consumir muita informação de baixa qualidade nas redes sociais pode comprometer a capacidade de distinguir verdade e mentira. Pesquisadores chamam fenômeno de ‘obesidade mental’. Terreno fértil para desinformação política. O que pode se agravar com AI.
Arte: Emily Curbani/CMC
Entendendo a desinformação: um olhar sobre o fenômeno que se perpetua nas redes sociais, e os desafios diante do uso da Inteligência Artificial nas eleições municipais de 2024
Sem a devida legislação, fake news e deepfakes poderão influenciar as escolhas de eleitores que não dominam a linguagem digital, bem como prejudicar as campanhas de políticos que não lideram milícias virtuais nem possuem expertise e recursos para dominar as redes sociais.
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Avanço irrestrito da IA é capaz de contribuir para poluir e deformar ainda mais nosso ecossistema informacional, especialmente no breve e intenso período eleitoral.
Podcasting como modalidade radiofônica libertou o rádio da “prisão” do ao vivo e, vinculado a uma lógica ativista, trouxe profundas reconfigurações no mercado da comunicação de massa de base sonora.
savconstantine/Unlimphotos
Estudos mostram que a desinformação sobre saúde nas mídias sociais fez com que menos pessoas fossem vacinadas e mais vidas fossem perdidas devido à COVID-19 e a outras doenças potencialmente fatais.
Bolsonaristas pedem golpe militar contra “ditadura do judiciário”, em 2022: fake news sobre política e ideologia é apenas uma das formas de desinformação intencional, um fenômeno que também pode afetar a credibilidade da Ciência e precisa ser combatido.
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A credibilidade da ciência é um dos alvos desse crescente fenômeno. Veja o que já está sendo feito para reverter esse processo e impedir o avanço da desinformação no país.
Evangélico, de 35 a 44 anos, educação inferior ao ensino médio, pertencente às classes D ou E e simpático ao governo Bolsonaro seria o perfil médio dos brasileiros e brasileiras que mais espalharam notícias falsas sobre a pandemia, segundo estudo que será divulgado em novembro.
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Wladimir Gramacho, Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB)
Amplo estudo que será divulgado em novembro mostra o perfil médio dos brasileiros que mais espalharam mentiras sobre vacinas durante a pandemia. Antecipamos aqui alguns resultados.
Pesquisador visitante na Universidade Laval (Canadá), Coordenador do Centro de Pesquisa em Comunicação Política e Saúde Pública (CPS), Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (FAC/UnB)
Professor Visitante no Centro de Estudos da América Latina na Universidade do Arizona e Professor Associado de Comunicação Política, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)