Arthur Ituassu, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Pesquisa feita com profissionais de campanhas eleitorais mostra que o combate às fake news e regulação digital deveriam ser prioridade nas próximas eleições majoritárias
Consumir muita informação de baixa qualidade nas redes sociais pode comprometer a capacidade de distinguir verdade e mentira. Pesquisadores chamam fenômeno de ‘obesidade mental’. Terreno fértil para desinformação política. O que pode se agravar com AI.
Arte: Emily Curbani/CMC
Entendendo a desinformação: um olhar sobre o fenômeno que se perpetua nas redes sociais, e os desafios diante do uso da Inteligência Artificial nas eleições municipais de 2024
Sem a devida legislação, fake news e deepfakes poderão influenciar as escolhas de eleitores que não dominam a linguagem digital, bem como prejudicar as campanhas de políticos que não lideram milícias virtuais nem possuem expertise e recursos para dominar as redes sociais.
AP Photo/Andre Penner
Avanço irrestrito da IA é capaz de contribuir para poluir e deformar ainda mais nosso ecossistema informacional, especialmente no breve e intenso período eleitoral.
Professor Visitante no Centro de Estudos da América Latina na Universidade do Arizona e Professor Associado de Comunicação Política, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)