Arthur Ituassu, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Pesquisa feita com profissionais de campanhas eleitorais mostra que o combate às fake news e regulação digital deveriam ser prioridade nas próximas eleições majoritárias
Entendendo a desinformação: um olhar sobre o fenômeno que se perpetua nas redes sociais, e os desafios diante do uso da Inteligência Artificial nas eleições municipais de 2024
Avanço irrestrito da IA é capaz de contribuir para poluir e deformar ainda mais nosso ecossistema informacional, especialmente no breve e intenso período eleitoral.
Com um número sem precedentes de eleições ocorrendo em todo o mundo, o ambiente de informações será caótico. É necessário um esforço global para definir as regras básicas de como o uso da IA deve ser regulamentado.
Estudos mostram que a desinformação sobre saúde nas mídias sociais fez com que menos pessoas fossem vacinadas e mais vidas fossem perdidas devido à COVID-19 e a outras doenças potencialmente fatais.
As campanhas de desinformação geralmente usam um conjunto de artifícios retóricos que você pode aprender a identificar, como narrativas de conspiração, enquadramento do bem contra o mal e “segredos revelados”
A credibilidade da ciência é um dos alvos desse crescente fenômeno. Veja o que já está sendo feito para reverter esse processo e impedir o avanço da desinformação no país.
Não basta restabelecer confiança da população na ciência para vencer a desinformação. É urgente criar sistemas eficazes para ensinar crianças e jovens a pensar de forma racional e crítica
Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais (Abrapel) e professora do Departamento de Ciência Política, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)