Ilustração de uma explosão de raios gama, com jatos de material e radiação sendo ejetados pelo colapso de uma estrela maciça: estudo indica que fenômenos não podem ser responsáveis pela síntese de átomos pesados que vemos no Universo.
Nasa/Swift/Cruz deWilde
A análise de duas grandes explosões cósmicas aprofunda o mistério da origem dos elementos “pesados” do Universo
O aglomerado de galáxias Abell 370: na imagem, um mapa da matéria escura (em azul) que se acumula no centro do aglomerado.
NASA, ESA, D. Harvey (École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suiza), R. Massey (Universidade de Durham, Reino Unido), e equipe Hubble SM4 ERO e ST-ECF
Para entender como é o Universo, é essencial distinguir entre matéria escura, energia escura e expansão
Nube aparece como uma mancha difusa no centro da imagem: galáxia anã não se encaixa no atual modelo da natureza matéria escura, e uma explicação alternativa é que esta estranha substância pode ser formada por partículas quânticas ultraleves.
GTC, M. Montes
Nube, uma galáxia extremamente difusa, é um cenário bizarro que exige novas explicações sobre a natureza da matéria escura, que pode ser formada por partículas quânticas ultraleves
Simulação da vista da Terra da futura fusão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda: sem matéria escura, este processo seria muito mais lento, mas ainda assim aconteceria.
NASA, ESA, Z. Levay and R. van der Marel (STScI), T. Hallas, and A. Mellinger
Se não houvesse mais matéria escura no Universo, a Via Láctea perderia estrelas e sua futura fusão com a galáxia de Andrômeda seria mais lenta, mas isso provavelmente não afetaria o Sistema Solar
A velocidade de rotação das galáxias há muito tempo intriga os cientistas, já que a gravidade proporcionada pela matéria que podemos observar não seria suficiente para que elas se mantivessem inteiras.
Nasa/James Webb Telescope
Estudos recentes mostram que a principal teoria alternativa à matéria escura, a Dinâmica Milgromiana, falha em explicar as observações
Trilhas de estrelas em torno da cúpula do telescópio Mayall, que abriga o instrumento da Colaboração DESI: dados indicam que energia escura está se “diluindo” no Universo jovem, mas ganhou força no Universo antigo.
P. Marenfeld y NO
Os dados do experimento DESI indicam que a energia escura evoluiu desde o começo do Universo
Um viajante coloca sua cabeça sobre a borda do firmamento na impressão original (1888) de uma xilogravura do astrônomo francês Camille Flammarion (1842-1925): com sua nitidez e campo de visão, o telescópio espacial Euclid vai permitir mapear a evolução da distribuição de matéria no Universo.
Reprodução
Na época em que Henk Hoekstra iniciou seu doutorado, a turbulência da atmosfera e imperfeições óticas impediam observar com precisão a matéria escura. O Euclid é um divisor de águas nisso
Uma imagem de campo profundo do Dark Energy Survey (DES): quase todos os objetos vistos são galáxias distantes.
Crédito de la imagen: DES Collaboration/NOIRLab/NSF/AURA/M. Zamani
Eusebio Sánchez Álvaro, Centro de Investigaciones Energéticas, Medioambientales y Tecnológicas (CIEMAT)
Há uma força exótica que empurra as galáxias para longe cada vez mais rápido: é a energia escura, e o futuro do Universo depende dela
Recriação artística de um buraco negro supermaciço: o Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo, teoricamente pode gerar microburacos negros que ajudariam a responder muitos mistérios da física.
NASA/JPL-Caltech
O Grande Colisor de Hádrons (LHC), o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo, teoricamente pode gerar microburacos negros que responderiam muitos mistério da física
Nenhuma intervenção direta de Deus é necessária para explicar o mundo ao nosso redor. Mas isso não implica que a crença em um deus seja irracional ou incompatível com a ciência.
Imagem de campo profundo do telescópio espacial Hubble: J-PAS vai coletar dados de centenas de milhões de galáxias para tentar responder algumas das questões mais profundas da astrofísica e da cosmologia, como o que está acelerando a expansão do Universo.
NASA/ESA/S. Beckwith (STScI)/HUDF Team
Projeto usando telescópio espanhol e câmera brasileira vai cobrir um quarto do céu da Terra em dez anos, coletando dados detalhados de centenas de milhões de galáxias