A organização Combatentes pela Paz, fundada por ex-soldados palestinos e israelenses que já estiveram envolvidas no conflito, é um dos mais atuantes grupos de ativistas da não violência na região.
Reprodução / Instagram Combatentes da Paz
Carla Habif, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Ativos mas ignorados há décadas, movimentos não violentos entre palestinos e israelenses começam a mostrar relevância - e tentam fazer a diferença nas negociações por cessar-fogo
A simples sobrevivência já pode ser considerada uma vitória para o Hamas? Os avanços aquém do esperado são uma derrota para Israel? Difícil dizer. Nesta guerra em que todos perdem, os maiores fracassados parecem ser a irrelevância da ONU e a fraqueza dos EUA nas suas tentativas de controlar o conflito.
Fatima Shbair/AP
Israel obteve sucesso limitado em seus principais objetivos de guerra, enquanto o Hamas pode reivindicar uma vitória parcial porque ainda está de pé. Mas conflito pode caminhar para um impasse.
Israel sofreu uma grave derrota há três semana e, com razão, recebeu um enorme apoio inicial, mas isso já está desaparecendo.
EPA-EFE/Hannibal Hanschke
A história está repleta de exemplos que mostram por que uma guerra terrestre em Gaza é uma má ideia - mas será que o governo de Netanyahu está ouvindo?
Israel segue bombardeando a Faixa de Gaza, mas elite política e militar continua dividida sobre como seria uma invasão terrestre e quais seriam os objetivos políticos de longo prazo.
AP Photo/Hatem Ali
Joe Biden sabe muito bem, com base na história dos EUA do século XXI, como é difícil para um país se livrar de uma invasão terrestre
Soldado se prepara para a guerra ao lado do muro que separa Israel da Faixa de Gaza: na disputa histórica por terras entre os dois lados, as reivindicações territoriais continuam a alimentar as narrativas de vitimização.
AP Photo/Ohad Zwigenberg
Na disputa histórica por terras entre os dois lados, a violência não dá trégua, e as reivindicações territoriais continuam a alimentar as narrativas de vitimização.
Jaffa, atualmente parte do distrito de Tel Aviv, em 1920.
Palestineremembered.com
Mar Gijón Mendigutía, Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea
As causas da crise não têm origem na religião, mas na colonização da Palestina pelo movimento sionista, apoiado pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos, que culminou em maio de 1948 com a criação do Estado de Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursando na Assembleia Geral da ONU em 22 de setembro de 2023.
Sipa US / Alamy Stock Photo
O tão anunciado acordo de paz entre Israel e Arábia Saudita está morto? E como o Irã provavelmente responderá? Um especialista em política do Oriente Médio explica