Turbina de vento em frente a uma usina termoelétrica na Grécia: os números mostram que, aproximadamente, os 50% mais pobres da população mundial emitiram 12% das emissões globais em 2019, enquanto os 10% mais ricos emitiram 48% do total.
AP Photo/Martin Meissner
Os números mostram que, aproximadamente, os 50% mais pobres da população mundial emitiram 12% das emissões globais em 2019, enquanto os 10% mais ricos emitiram 48% do total
Filhotes de galinhas retiradas de um ninho de papagaio Brotogeris cyanoptera para serem vendidas como se fossem animais exóticos. A foto foi tirada na cidade de Atalaya, na Amazônia peruana.
Pedro Romero Vidal
Tradição culturalmente enraizada nas Américas pode representar riscos à saúde, ao colocar animais selvagens em contato próximo com humanos e seus animais domésticos
Pressionada ao extremo pelo desmatamento descontrolado, a Mata Atlântica possui quase 3 mil espécies de árvores nativas sob algum grau de ameaça de extinção.
Danilo Verpa/Folhapress
A extinção de espécies da Mata Atlântica pode levar ao colapso de toda a diversidade do bioma que se estendia por todo o leste do Brasil, sul do Paraguai e nordeste da Argentina, e que hoje já está reduzido em 74% de sua área original
Sempre sob os holofotes da mídia e do preconceito, o uso medicinal da maconha ofusca outras 12 medicamentos fitoterápicos aprovados pelo SUS. O Ministério da Saúde lista também outras 71 espécies com comprovado potencial bioativo e que já são utilizadas como recurso terapêutico pela população.
AP Photo/Hans Pennink
A diversidade botânica brasileira é a maior do mundo. Mas sua relevância e utilização ainda são comprometidas por barreiras comportamentais e religiosas. O caso da Cannabis é só o exemplo mais famoso.
Anciã indígena da etnia Baniwa carregando mandioca em seu aturá (cesto) e cana-de-açúcar, ambos retirados de sua roça, na Terra indígena Alto Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira, Amazonas.
Foto: Glenn Harvey Shepard Jr. (2018)
Modificações milenares nas paisagens amazônicas, feitas por diferentes Povos Indígenas, são os reais responsáveis pela atual biodiversidade da floresta.
As anacondas verdes são verdadeiros colossos do mundo dos répteis, podendo atingir mais de sete metros de comprimento e pesar mais de 250 quilos: exames genéticos revelaram que espécie mais conhecida na verdade são duas, que divergiram há cerca de 10 milhões de anos.
Shutterstock
As anacondas verdes são as cobras mais pesadas do mundo e estão entre as mais longas. É notável que essa espécie oculta tenha passado despercebida até agora
Revisão sistemática de estudos identifica o “efeito 20ºC”, que pode ajudar a explicar não só como a temperatura influencia nos ecossistemas e sua evolução como as possíveis estratégias das espécies para se adaptarem às mudanças climáticas
Getty Images
O “efeito 20°C” pode nos dar novas pistas sobre como a temperatura controla os ecossistemas e influencia a evolução, além de como as espécies podem se adaptar às mudanças climáticas
Ribeirinhos na pesca de manejo do pirarucu na terra indígena Deni, no Amazonas: aplicação da bioeconomia da sociodiversidade no local promove a valorização do pescado sem redução da oferta. E já beneficia 1.133 pescadores, que mantém uma população estável de 170 mil pirarucus.
Eduardo Anizelli/Folhapress
Henrique Pereira, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
É preciso distinguir o conceito de genérico de bioeconomia do conceito de Economia da Florestam, ou da socibiodiversidade, onde o Brasil tem muito a desenvolver
O camaleão de Voeltzkow foi redescoberto em Madagascar em 2018.
Martin Mandák/iNaturalist
Há centenas de espécies de tetrápodes perdidas em todo o mundo e seu número está aumentando a cada década. Este estudo tem como objetivo descobrir por que algumas são redescobertas, enquanto outras não.
À medida que as tartarugas marinhas se afastam dos trópicos, elas estão comendo demais os prados de ervas marinhas.
Laura Dts / shutterstock
Somente depois que uma espécie é identificada e listada por taxonomistas é que ela pode ser protegida. No entanto, ainda não temos uma lista globalmente aceita de todas as espécies. Uma nova pesquisa realizada em 74 países aponta para a solução.
Estudo com participação de cientista brasileiro revela como a geografia do clima, e não apenas o clima em si, influencia nos padrões de diversidade das espécies.
Birger Strahl/Unsplash
Marco Túlio Pacheco Coelho, Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research (WSL); Catherine Graham, Stony Brook University (The State University of New York), and Dave Roberts, Montana State University
Estudo com participação de cientista brasileiro revela como a geografia do clima, e não apenas o clima em si, influencia nos padrões de diversidade das espécies.
Doutor em Ecologia, Consultor de Povos Indígenas na JGP Consultoria Ambiental e Pós-doutorando em Antropologia, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Senior Researcher at Swiss Federal Institute for Forest, Snow and Landscape Research and Adjunct Associate Professor of Ecology and Evolution, Stony Brook University (The State University of New York)