Simon Mabon, especialista em Oriente Médio, responde às nossas perguntas sobre o que esse importante desenvolvimento pode significar para as perspectivas de paz na região.
(Da esquerda para a direita): Yahya Sinwar, Karim Khan, Benjamin Netanyahu.
Adel Hana/AP; Mauricio Duenas Castaneda/EFE/EPA; Abir Sultan/EPA
Embora a medida do procurador-chefe do TPI seja significativa, é muito improvável que os líderes israelenses ou palestinos sejam presos ou enfrentem um julgamento.
Segundo a ONU, 196 trabalhadores humanitários já foram mortos em Gaza, entre eles 7 que estavam no veículo da ONG World Central Kitchen (WCK).
EPA-EFE/Mohammed Saber
O desconflito deve manter os não-combatentes em segurança. Mas não está funcionando em Gaza, nem para os trabalhadores humanitários nem para os jornalistas.
Pessoas segurando cartazes pedindo o fim do genocídio na Faixa de Gaza têm sido uma ocorrência comum em protestos pró-palestinos.
Christoph Reichwein/picture alliance via Getty Images
As pessoas falam sobre genocídio de várias maneiras diferentes, desde técnicas até coloquiais - mas uma guerra de palavras não substitui um caminho para a paz, escreve um estudioso de genocídio.
Nuvens negras sobre as Nações Unidas em Nova York. Votação pela trégua humanitária em Gaza mostrou a profunda divisão entre o Ocidente e as novas forças emergentes do Sul Global.
Adam Gray/AFP via Getty Images
Na ONU e em outros lugares, a resposta dos EUA e da Europa Ocidental aos acontecimentos em Israel e em Gaza não tem sido compatível com a dos governos da África, da América do Sul e da Ásia.
Crianças sentadas perto de suas casas no campo de refugiados palestinos de al-Shati, na região central da Faixa de Gaza, em 20 de junho de 2020.
Majdi Fathi/NurPhoto via Getty Images
Um acadêmico que estuda os refugiados palestinos há 20 anos explica a história de seu deslocamento e os riscos envolvidos para aqueles que vivem em um exílio indefinido.
Tanto as crianças palestinas em Gaza, como mostrado à esquerda, quanto as crianças israelenses, como visto à direita, foram feridas, mortas e sequestradas na guerra entre Israel e Hamas.
Mahmud Hams/AFP via Getty Images/Roy Rochlin/Getty Images
Para os judeus, a violência do Hamas contra as crianças lembra o Holocausto. Para os palestinos, a morte de seus filhos pela Força de Defesa de Israel também os faz lembrar de um passado doloroso.
O presidente dos EUA, Joe Biden, em reunião bilateral com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante sua estada em Tel Aviv em 18 de outubro.
AP Photo/Evan Vucci
A atual guerra em Gaza é um argumento a favor de um mundo multipolar, no qual os EUA têm menos influência e outras potências podem atuar como forças de compensação.
Jaffa, atualmente parte do distrito de Tel Aviv, em 1920.
Palestineremembered.com
Mar Gijón Mendigutía, Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea
As causas da crise não têm origem na religião, mas na colonização da Palestina pelo movimento sionista, apoiado pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos, que culminou em maio de 1948 com a criação do Estado de Israel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursando na Assembleia Geral da ONU em 22 de setembro de 2023.
Sipa US / Alamy Stock Photo
O tão anunciado acordo de paz entre Israel e Arábia Saudita está morto? E como o Irã provavelmente responderá? Um especialista em política do Oriente Médio explica
Os militantes do Hamas, que governam a Faixa de Gaza, realizaram um ataque sem precedentes, com várias frentes, contra Israel ao amanhecer do dia 7 de outubro.
(AP Photo/Hatem Moussa)
Os sangrentos ataques terrestres do Hamas em Israel causaram o maior choque. Mas a escala sem precedentes dos foguetes e o uso bem-sucedido de drones armados contribuíram para a surpresa.