Projeções climáticas para a Amazônia, a partir de modelos regionais que contabilizam os impactos em escalas espaciais menores, mostram a necessidade de um planejamento que envolva toda a sociedade
Uso indiscriminado de agrotóxicos na região Amazônica causa danos à saúde da população e ao ambiente. Os grupos mais vulneráveis incluem agricultores, crianças, grávidas, idosos e aqueles com a saúde debilitada
Igor Rodrigues, Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA)
No trançado, há troca e benefícios mútuos para humanos e vegetais, que são entendidos pelos Wai Wai como pessoas, com corpos e personalidades específicas, que se deixam trançar quando bem tratados
David M. Lapola, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Projeto já em construção vai avaliar o chamado “efeito de fertilização por CO2” na floresta, para melhorar as previsões sobre a reação do ecossistema amazônico às mudanças climáticas
Militarização da fiscalização ambiental tornou processo mais caro, e ainda resultou num aumento de 62% da taxa de desmatamento em 2019 e 2020, se comparada à média anual entre 2009 e 2018.
As anacondas verdes são as cobras mais pesadas do mundo e estão entre as mais longas. É notável que essa espécie oculta tenha passado despercebida até agora
Fluxo financeiro destinado ao financiamento climático na Amazônia ainda é ínfimo, e contrasta com o discurso global sobre a importância do bioma no cenário de emergência climática.
Mudança de fontes de energia e modelo econômico, com novo paradigma de baixa emissão de carbono, não poderá ignorar o legado extrativista e o modo de vida das populações ribeirinhas.
Henrique Pereira, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
É preciso distinguir o conceito de genérico de bioeconomia do conceito de Economia da Florestam, ou da socibiodiversidade, onde o Brasil tem muito a desenvolver
É possível alcançar a prosperidade econômica na Amazônia sem recorrer ao desmatamento. Além da maior lucratividade, extrativismo pode gerar mais empregos do que a pecuária e a soja na Amazônia.
É prematuro dizer que atual seca extrema é devido às mudanças climáticas, mas o aumento da frequência e intensidade destes eventos é uma ameaça que não podemos ignorar
Pesquisa mapeou 287 defensoras da floresta no Brasil, Peru e Colômbia, e constatou que 47% delas sofreram algum tipo de violência. Uma das hipóteses sugere que são táticas de intimidação e silenciamento.
Problema deverá afetar a região até meados de 2024, no mínimo. Os sinais de sua gravidade incluem os níveis mais baixos de água na cidade de Manaus em 121 anos.
Vice-presidente executiva da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (ABECO) e professora visitante, Universidade Federal da Bahia (UFBA)