Carla Habif, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
População aderiu em massa ao chamado de greve geral convocado pela liderança da Organização Geral dos Trabalhadores de Israel, e é cada vez maior o número de israelenses que desaprova guerra com Hamas
Uma guerra total entre Israel e o Hezbollah provavelmente incendiaria toda a região, envolvendo o Irã e seus representantes, e poderia arrastar os EUA para um confronto direto com Teerã.
Carla Habif, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Evento público realizado no dia 1 de julho pediu o retorno seguro dos reféns e o fim imediato da guerra, e foi organizado conjuntamente por grupos de palestinos e israelenses
Simon Mabon, especialista em Oriente Médio, responde às nossas perguntas sobre o que esse importante desenvolvimento pode significar para as perspectivas de paz na região.
Embora a medida do procurador-chefe do TPI seja significativa, é muito improvável que os líderes israelenses ou palestinos sejam presos ou enfrentem um julgamento.
Carla Habif, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Ativos mas ignorados há décadas, movimentos não violentos entre palestinos e israelenses começam a mostrar relevância - e tentam fazer a diferença nas negociações por cessar-fogo
Um conflito de longa data entre os adversários Israel e Irã não havia chegado a ser um confronto aberto, até que os dois países passaram a mirar mais diretamente um no outro.
Israel obteve sucesso limitado em seus principais objetivos de guerra, enquanto o Hamas pode reivindicar uma vitória parcial porque ainda está de pé. Mas conflito pode caminhar para um impasse.
As pessoas falam sobre genocídio de várias maneiras diferentes, desde técnicas até coloquiais - mas uma guerra de palavras não substitui um caminho para a paz, escreve um estudioso de genocídio.
Na ONU e em outros lugares, a resposta dos EUA e da Europa Ocidental aos acontecimentos em Israel e em Gaza não tem sido compatível com a dos governos da África, da América do Sul e da Ásia.
Para os judeus, a violência do Hamas contra as crianças lembra o Holocausto. Para os palestinos, a morte de seus filhos pela Força de Defesa de Israel também os faz lembrar de um passado doloroso.
O Rio Jordão é o lar de conflitos históricos e de algumas das nações com maior escassez de água do planeta. O bom gerenciamento dessa água é essencial para a construção de uma paz duradoura na região.
Na disputa histórica por terras entre os dois lados, a violência não dá trégua, e as reivindicações territoriais continuam a alimentar as narrativas de vitimização.
A atual guerra em Gaza é um argumento a favor de um mundo multipolar, no qual os EUA têm menos influência e outras potências podem atuar como forças de compensação.
Mar Gijón Mendigutía, Universidad del País Vasco / Euskal Herriko Unibertsitatea
As causas da crise não têm origem na religião, mas na colonização da Palestina pelo movimento sionista, apoiado pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos, que culminou em maio de 1948 com a criação do Estado de Israel.
Em novo contexto de tensão internacional, país pode aproveitar a liderança da principal instituição da ONU para mudar sua imagem e se mostrar relevante para a segurança global